" Simplesmente tiras-me a vontade.
Vontade de acordar,
Vondade de sorrir,
Vontade de sonhar,
Vontade de acreditar,
Vontade de lutar,
Vontade de caminhar,
Vontade de fazer algum tipo de esforço mínimo.
Perdi a força de vontade. Fugiu nem sei como, nem porquê muito menos para onde, e teima constantemente em não voltar. Volta e meia espreita-me sorrateiramente, mas algo a faz recuar de forma constante. Não sei se do medo ou do vento. Ou simplesmente a força de vontade não aparece porque não tem força suficiente para o fazer. Talvez esteja exausta de tanto lutar. Talvez esteja cansada de palavras que não passam disso mesmo. Talvez esteja cansada de actos que não correspondem às palavras, muito menos ao que as mesmas exprimem. Talvez sim. Talvez não.
Acima de tudo, e é a parte mas triste possivelmente, a força de vontade tirou-me a vontade de escrever. Para além de me deixar só, tirou uma das poucas coisas que me dá algum alento.
Bem que insisto, bem que pego na caneta e no papel para o fazer, mas a minha mente está tão vazia como cada folha que insisto em pegar para escrever. Talvez por teimosia. Sim. Talvez seja por isso. Porque por força de vontade não é com certeza."
1 comentário:
Tu escreves de uma maneira, meu Deus. :$
Nunca pares. Nem que escrevas sobre o que não te apetece escrever. :)
Ly
Enviar um comentário