quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Meaningless: A vida sem os seus diamantes e rosas perfumadas*

Meaningless: A vida sem os seus diamantes e rosas perfumadas*: Deixem que vos contem uma história, pode não ser uma história muito bonita, nem tão pouco um conto de fadas, mas é uma história real, com...

Nem sei se felizmente se infelizmente, já conhecia esta história. Um exemplo de coragem e determinação, e um exemplo também que a verdade é que nos queixamos "de barriga cheia", sem termos realmente motivos para o fazer! Obrigada por lembrares isso, de vez em quando faz mais que bem e tem de ser :)

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Uma dose

Preciso de uma dose, uma dose de sorte. Mas um dose assim com um tamanho considerável. Acho que é isso que me tem faltado, sorte.

Aliada à dose de sorte, preciso de uma dose de coragem. Coragem não de seguir em frente, que isso felizmente sempre fiz, mas coragem de não desistir.

Juntando à dose de sorte e de coragem, preciso de uma dose de esperança. E das grandes. Nem sempre é fácil manter a esperança, mas é só isso que me resta. Isso ou chorar. Como chorar não leva a lado algum, pode ser que ter esperança até leve.

Ora bem, com uma dose de sorte, outra de coragem, outra de esperança, acho que ficaria no bom caminho. E julgo que não é pedir assim tanto. Ou será?

E se for muito, esqueçamos a esperança, a sorte, a coragem e tudo mais. 
É uma dose de tequila, se faz favor. 
Pode não resolver nada, mas ajuda a esquecer-me daquilo que não consigo, daquilo que quero e não alcanço. 

Portanto, venha a tequila!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Nem título nem meio título

Simplesmente não consigo.
Não consigo mais manter a esperança. Tentar encontrar janelas e portas por onde passar onde só há muralhas e não há forma de as escalar.
Já não consigo manter a esperança, já não consigo acreditar. É-me impossível ser optimista. Completamente impossível.
E também já não consigo fingir mais que isso não me incomoda. Já não consigo esconder mais que isso me tira o sono, não fossem os olhos inchados contribuir para isso. E não posso negar que já me correram lágrimas compulsivamente à conta desta brincadeira. E não foi só um choro. Foi quase sufocar nas próprias lágrimas.

E não, não consigo acreditar que há esperança e que algo vai mudar. E não me digam que vai, porque simplesmente não sabem. Ninguém sabe. E não me digam para ser optimista e manter a esperança, porque esta é uma causa morta. Aliás, nem a causa chega. Nem a isso teve oportunidade de chegar.

E o mais frustrante no meio de tudo, além de não conseguir o que quero, é isso simplesmente não depender de mim. Depender de outros. Depende de oportunidades que apareçam. E ter de esperar. E passar dia após dia dependente disso. E isso dá cabo de mim e acaba comigo a cada ar que inspiro e expiro.

Mais vale simplesmente resignar-me e habituar-me à ideia. Tentar ver alguma parte positiva, se ela existir algures. Porque eu não consigo ver nada positivo.


sábado, 11 de agosto de 2012

Eu

Quem vir o título desta nova mensagem, fica logo com a ideia que sou o extremo do egocentrismo. E antes fosse, que por vezes dava-me muito jeito. A verdade é que este blog tem andando mais abandonado que o cachorrinho na berma da estrada. Tem mais teias de aranha que eu sei lá o quê.
Mas pronto, deixando-me de parvoíces.
Eu sempre fui do tipo de pessoa de ouvir mais do que aquilo que fala. Claramente sou melhor ouvinte que faladora. Ouço mais que aquilo que falo. Melhor, ouço mais que aquilo que desabafo ou conto sobre mim. Que falar é uma coisa, desabafar é outra história.
Mas digo e insisto sempre com toda a gente que vejo mal: desabafa, que isso faz-te bem.

Lá está, eu receito, mas não tomo o remédio.

Eu sempre fui do tipo de pessoas de incentivar os outros a nunca desistir e a lutar pelo que querem. A não perderem a esperança, a serem optimistas. A verem sempre algo bom no meio de tanta coisa má. Sempre incentivei as pessoas a procurar o sol mesmo quando está nublado. E sempre defendi que, no fim, o sol acaba por brilhar sempre, por maior que seja a tempestade. Sempre defendi que um espírito positivo, acaba por incentivar um espírito optimista, sonhador talvez, mas ainda assim optimista e algo lutador. Sempre defendi que nunca se atira a toalha ao chão. E sempre defendi também que não vale a pena lutar por causas perdidas, sejam elas sonhos ou mesmo pessoas.

Mas lá está novamente, eu receito mas não tomo o remédio.

A verdade, é que nem sempre é fácil. Nem sempre há forças para lutar. Nem sempre há pessoas para nos apoiar, especialmente se elas não souberem das coisas. Coisas essas, que vivem na nossa cabeça, atormentando a nossa alma e não nos deixando descansar à noite. Nem dormir decentemente. Apenas navegar intensamente entre ideias, coisas, memórias, ânsias, desejos, sonhos, devaneios.

A verdade é que de uma vez por todas devo aprender a tomar o meu próprio remédio e seguir a minha própria receita.