sexta-feira, 21 de outubro de 2011

(Des)união

Até podes olhar para outras raparigas. Conhecer algum delas. Trocar contactos com outras. Uns beijinhos, uns abraços ou até algo mais. Enrolar-te com esta e aquela. E assim sucessivamente. Mas basta que entre Aquela que faz com que os teus olhos brilhem, as borboletas no estômago apareçam. Aquela que pensas antes de adormecer e o nervosismo tome conta do teu corpo para que tudo pare, e nada mais importe. E nada mais interessa. Basta que ela entre, e te sorria. Ou simplesmente que olhe para ti. Para a noite ser diferente. Para a noite ser especial. E nem sequer precisa de te tocar para que sintas o que quer que seja. Basta tocar-te com o olhar. E tão pouco acaba por ser muito. Acaba por fazer a diferença.
E basta também que ela entre e simplesmente te ignore. Finja que nem existes. Abraçe outro. Toque noutro. E sai com outro. Basta isso, para que a noite fique estraga, o pensamento perdido, o nó na garganta aperte e o coração gele.
E decides divertir-te com outras. Na esperança que isso A incomode um bocadinho, por mais pequenino que seja.

E quer queiras quer não, não podes mudar isso. Simplesmente não podes mudar. Nem o que sentes, nem por quem sentes, nem o quanto sentes e ainda menos até quando sentes.
Porque basta que ela apareça, para fazer a diferença, quer pela negativa, quer pela positiva.

E não importa com quantas raparigas te enroles. Não importa quantas te sorriam. Não importam quantas olhem para ti. Não importa, porque vais-te deitar a pensar Nela. Porque basta que ela apareça, para que tudo o que parecia certo, pareça errado. Basta que ela apareça para abalar o teu mundo.

E tu sabes tão bem disso. E eu também sei.

sábado, 8 de outubro de 2011

Essa coisa do destino

Essa coisa do destino, e do que está destinado a acontecer, e do que está destinado a não acontecer, e por aí fora, e por aí adiante. Enfim, esse paleio todo.
Simplesmente não acredito. Melhor, acredito algumas vezes. Quando me dá jeito e quando me convém.
E isso normalmente é quando me acontece algo de muito bom, ou simplesmente o oposto exacto, algo de muito mau.

Essa grande teoria toda do estamos destinados a isto e àquilo, não é bem assim! Não na minha mente, nem na minha cabeça.
Para mim, por exemplo, quando tomas uma decisão importante, seja ela qual for, desde a coisa mais pequena como esquerda ou direita, até decidir que curso seguir e dar rumo a uma vida. Isso chama-se decidir, não se chama propriamente destino.

Essa coisa das pessoas que entram na nossa vida, não é propriamente o destino. Mas talvez caminhos que se cruzam por acaso. Ou simplesmente atitude, uma grande atitude. E por vezes também falta dela. Ou pura coicidência.
Essa coisa de quando entras num determinado sítio, falas com determinada pessoa, e se forma uma determinada ligação. Isso não é destino. Isso é simples e puramente atitude!
Acho que destino é uma coisa. Atitude é outra. São diferentes? São, mas talvez até estejam ligadas.

Ou talvez seja mesmo destino. Talvez ele exista mesmo. Ou simplesmente não. Não sei.

Sinceramente destino, não sei o que tens planeado para mim. Nem se existes. Muito menos se tens algo reservado para mim, e mais importante, o que me reservas. E também não quero saber. Nem de ti, nem de nada relacionado contigo. Não agora. Pelo menos, não agora. E sabes que mais? Que se lixe tudo isso e muito mais. Mas com F!